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RiME – Confira nossa análise

RiME

Em produção desde 2013 pela desenvolvedora Tequila WorkS, “RiME” é um jogo de aventura, exploração e quebra-cabeças, com gráficos maravilhosos, trilha sonora excelente, e uma história muito misteriosa.

Não tem como falar de “RiME” e não mencionar “ICO”, “Shadow of the Colossus”, “Journey”, “The Last Guardian” e “Abzu”, pois RiME com certeza recebeu muita influência deles, o que é ótimo se você gosta de jogos que são obras primas, tanto em gráficos, como som, mas principalmente em sentimentos.

O Começo

Ao iniciar o jogo vemos uma tempestade em alto mar, os logotipos das empresas e o nome do jogo aparecem, logo depois vemos um garoto desmaiado na beira do mar em uma ilha.

O garoto se chama Enu( mas só sabemos o nome dele porque recebemos um e-mail do diretor do jogo nos revelando isso, pois o nome dele não aparece no game), sem explicação alguma levantamos e começamos a explorar a ilha.

Apertando o botão triângulo no PS4, Enu grita em busca de alguém na ilha, e também espanta alguns animais, como javalis, e gaivotas, mas que não nos fazem mal algum.

Pouco depois descobrimos que além de gritos, a voz de Enu serve para ativar estátuas mágicas que existem na ilha, assim abrimos caminhos para prosseguir na história.

Após encontrarmos quatro estátuas com formato de raposa e “gritarmos” para elas, uma raposa mágica aparece e será nossa guia por essa ilha.

Gráficos: Nota 10

“RiME” é um deleite para os olhos, com gráficos simples, mas muito bem desenhados e detalhados, ele nos lembra muito as obras que citei acima, o jogo começa durante o dia, mas conforme vamos andando pela ilha, o dia vai passando, o sol se põe e uma linda noite estrelada aparece, efeitos de sombra, iluminação, chuva, é tudo muito lindo!!!A taxa de framerate do jogo cai algumas vezes, mas não atrapalha em absolutamente nada a experiência.

Som: Nota 10

Se você jogou “Journey” e gostou das músicas, com certeza irá amar “RiME”. As músicas são magníficas, calmas, e melancólicas, com certeza dão o toque especial para cada situação na ilha. Adoraria ter a trilha sonora para ouvir.Pois é realmente muito bem feita.


Lindsey Stirling – Forgotten City – Tema principal de “RiME’

Jogabilidade: 10

Ao contrário do seu antecessor espiritual “The Last Guardian”, que tinha controles travados e irritantes, “RiME” possui controles excelentes, uma câmera que não te deixa na mão e é tudo muito fácil de aprender. Não me irritei com os controles nenhuma vez. Não tenho nenhuma reclamação.

Diversão: 10

“RiME” pode ter uma duração de 5 a 10 horas, isso varia de acordo com o seu modo de jogar, se só quiser ver a história e conseguir passar rápido pelos quebra-cabeças (que não são tão difíceis, diga-se de passagem), cada fase terá em média uma hora, como são cinco fases, 5 horas para terminar.

A questão é: Vale a pena jogar novamente, mesmo depois que acabamos a história? – A resposta é um grande: SIM!!!

Existem muitos itens bônus escondidos pelo cenário, se você for um caçador de “troféus e conquistas”, com certeza irá jogar novamente para pegar tudo que não viu da primeira vez, além disso poderá acompanhar a história novamente e tentar entender o misterioso final.

Conclusão:

“RiME” não é para qualquer tipo de público, o jogo não é focado em combates, mas sim em exploração. Subir em locais altos, ver a paisagem, resolver quebra-cabeças, receber ajuda de criaturas fantásticas, ouvir uma trilha sonora absurdamente maravilhosa e acompanhar a história envolvente misteriosa, são o que fazem de “RiME” um jogo único e que deve sim ser jogado por todas as pessoas que gostam de um excelente adventure.

Pontos Fortes

– Gráficos simples, mas MUITO bonitos
– Trilha sonora de arrepiar
– Jogabilidade excelente e fácil
– História que te prende do começo ao fim.

Pontos Fracos

– Quebra cabeças simples
– O framerate cai de vez em quando, mas não atrapalha em nada

Por tudo isso, deixo “RiME” com nosso Selo de Platina.

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