Desde que comprei meu PlayStation 4 no final de 2013 tenho jogado diversos jogos indies que foram disponibilizados para os assinantes da PlayStation Plus e é justamente sobre isso que venho falar pra vocês hoje. Abaixo você poderá encontrar uma lista com 5 dos jogos que eu mais curti nesse tempo, uma pequena descrição e uma pequena análise sobre o porque de eu ter gostado de cada um deles. Ah e não se esqueça de deixar nos comentários a sua sugestão de outros jogos que eu não coloquei na lista, é sempre bom jogar coisas novas.
O primeiro jogo a ser comentado é um que joguei recentemente (estava disponível gratuitamente na plus de março de 2016). Inicialmente quando ví um amigo jogando em uma transmissão do twitch achei o jogo bem meia boca, mas resolvi dar uma chance já que ele me lembrava de jogos como Contra e “Metal Slug” que eu gostava bastante, resultado… uma grata surpresa, além de ter uma mecânica bem parecida com esses jogos que eu citei anteriormente esse jogo teve uma sacada MUITO interessante que foi a de colocar em seus personagens uma sátira de personagens famosos de filmes, séries de tv e até mesmo de outros games, ou seja, cada personagem de “Broforce” é um personagem já existente em um filme, mas com um nome “maquiado” para o jogo. Rambo virou Rambro, Exterminador do Futuro virou Brominator, Robocop virou Brobocop e assim vai. Se quiser saber sobre todos os personagens, só clicar aqui.
Além dessas referências o mais divertido era você ficar esperando e imaginando qual seria o próximo personagem que seria liberado, já que o jogo se inicia somente com um personagem disponível e os demais você vai liberando conforme vai progredindo no game. E quando isso acontecia você começava a conversar com os amigos sobre o filme ou série ao qual aquele personagem pertencia, lembra de curiosidades, cenas, expectativas e várias coisas que envolviam aquele personagem. Enfim o jogo valeu algumas horas de diversão, bom papo e certa dose de nostalgia e por esses quesitos ganhou o quinto lugar dessa lista.
“Dust” foi um jogo que ficou disponível na Plus de Outubro de 2014 e que me chamou a atenção primeiramente pelo seu gráfico “cartunesco” muito bem elaborado, mas que conforme fui jogando foi me apresentando uma mecânica de jogo e uma história convincente.
O game apresenta também um sistema de combate bastante simples que torna sua ambientação bastante tranquila, desde o inicio do jogo é fácil se familiarizar com os comandos e combos que estão disponíveis, o que torna sua vida no game bem mais fácil.
Esse jogo me traz a memoria o que eu vivi quando joguei “Castlevania”, por conta de sua mecânica de misturar RPG com um jogo de plataforma. Com um sistema de evolução através do ganho de experiência ao se matar um inimigo e uma necessidade de replay de algumas áreas do game ao qual você já passou, mas não poderia acessar por não possuir uma habilidade específica. A comparação com as aventuras de “Alucard” ficam bastante próximas e inevitáveis.
Dust me prendeu por várias horas pelo simples fato de me instigar a completá-lo de maneira completa, coletando todos os colecionáveis do jogo, completando todas as missões e ganhando todos os troféus para que pudesse platiná-lo e por ter conseguido a minha permanência em sua jogatina mereceu o quarto lugar de minha lista.
O jogo disponível em Julho de 2015 e no qual a minha primeira reação foi: “WTF!?!?”. Como assim um jogo de futebol jogado com carros? Pronto, a curiosidade estava despertada e foi dado início a busca por mais informações sobre o jogo.
De cara resolvi baixar para poder experimentá-lo e a surpresa foi muito grande e positiva, a mistura de elementos não só funcionava como estava bastante fluída quase como se isso fosse uma coisa absolutamente normal.
Ah e vale lembrar que aquela primeira informação de que seria um jogo de futebol com carros estava faltando um elemento, a cereja do bolo, a batalha entre os adversários. Mesmo no campo, o que mais divertia (além dos gols é claro), era você tentar destruir os carros do outro time, quase uma lembrança de “Twisted Metal”, mas aqui os carros não possuem armamento e somente são capazes de destruir uns aos outros através de batidas durante a utilização do nitro.
Rocket League me reuniu com amigos para várias seções de risadas e comemorações. De quebra ainda me rendeu uma platina já que consegui conquistar todos os troféus do game o que faz dele a minha medalha de bronze.
Um jogo que apesar de ser indie contou com o apoio de uma grande produtora e distribuidora, a Ubisoft. Ao contrário dos demais jogos esse eu joguei no Xbox One quando o mesmo ficou gratuito para os assinantes da Live, mas como o mesmo também está na biblioteca de jogos da PSN resolvi incluí-lo nessa lista. Assim com “Dust”, “Child of Light” me chamou a atenção inicialmente pelo seu gráfico muito bem elaborado, mas o que realmente me prendeu no game foi os seus elementos de RPG, principalmente o seu sistema de batalhas.
Sou um jogador que cresceu adorando jogar RPGs com batalhas por turnos, como por exemplo, “Final Fantasy 7”, “Breath of Fire” e “Xenogears” e, com a evolução dos vídeo games e principalmente dos jogos de RPG, ficou cada vez mais raro encontrar jogos com esse tipo de sistema de combate, portanto a minha surpresa foi enorme e muito agradável quando encontrei algo assim nesse jogo.
Pelo sentimento de nostalgia e satisfação em jogar algo assim novamente Child of Light assumiu a medalha de prata desta minha lista.
“Valiant Hearts” é outro jogo que obteve um suporte da Ubisoft e que foi ambientado durante a Primeira Guerra Mundial.
Meu interesse nesse jogo partiu de algumas analises que havia lido sobre o mesmo e onde todas destacavam a historia comovente que havia no game. Quando o jogo ficou disponível na Plus de Março de 2015 não tive dúvidas, fui ver se realmente era tudo isso e não me decepcionei.
O jogo apesar de não ter uma mecânica revolucionária e na verdade ser uma aventura em 2D bastante linear apresenta uma série de personagens bastante carismáticos e eventos bastante impactantes e emotivos, fazendo com que você realmente se envolva na história e se importe, até mesmo torça para seus personagens.
Por ser um jogo que teve o cuidado de elaborar uma história cativante em um ambiente por si só já trágico dei a ele a tão sonhada (ou nem tanto) medalha de ouro de minha lista.