“Quantum Break” foi anunciado em 2013 durante o evento que revelou o Xbox One, mas confesso que só tomei conhecimento do jogo recentemente e então passei a acompanhar as noticias relacionadas a ele.
Assim como diversos jogos atualmente, “Quantum Break” sofreu com adiamentos em sua data de lançamento, que inicialmente seria lançado em 2014, passando para para 2015 e posteriormente para 2016. A justificativa, segundo a desenvolvedora, foi mais tempo para que o produto final pudesse ser polido e também para evitar o lançamento juntamente com outros exclusivos da Microsoft.
Sinceramente, eu acredito que tais adiamentos irão valer a pena, o jogo promete um esquema de jogo bem interessante, gráficos pra ninguém colocar defeito e acima de tudo uma novidade que acho o principal fator de inovação do game, a série digital em paralelo.
“Quantum Break” utiliza atores reais em seus personagens, porém ele foi mais a fundo, ao contrário do que se viu até hoje onde os atores apenas emprestavam a sua aparência e vozes para modelos virtuais. Foi produzido pela Lifeboat Productions uma série real (live action) que irá se desenrolar juntamente com o jogo. E mais, os acontecimentos da série serão moldados de acordo com suas escolhas, que irá definir o andamento do jogo. Nem preciso dizer que isso, com certeza, será o suficiente para gerar o fator replay do game.
Nem só de novidades e expectativas é que se sustenta a ideia de que “Quantum Break” será um excelente jogo. A historia do game se baseia em um acidente cientifico ocorrido na (fictícia) Universidade de Riverport durante estudos sobre viagens no tempo. Tal acidente acaba afetando os dois personagens principais do game, Jack Joyce (Shawn Ashmore) e Paul Serene (Aidan Gillen), fazendo que eles adquiram poderes de manipulação do tempo.
Enquanto Paul adquire a habilidade de ver o futuro e com isso poder tomar suas decisões no presente Jack assume a habilidade de parar o tempo ao seu redor temporariamente e é essa habilidade que será a sua principal arma durante o game. Com esses poderes você poderá se defender, atacar, mudar trajetórias de balas e até mesmo utilizar de NPCs pra te ajudar, já que Jack pode escolher “descongelar” uma pessoa que esteja presa no tempo para que ela lhe auxilie de alguma maneira.
Entretanto nada me deixou mais interessado na história que irá se desenrolar, como a maneira com que ela foi pensada. A equipe da Remedy Entertainment contou com a consultoria de um cientista que já trabalhou no CERN (uma importante organização de pesquisas nucleares) e que foi o responsável por ensinar a forma como a trama deveria ser escrita, garantindo assim que tudo ficasse fiel à física teórica atual.
Enfim, “Quantum Break” possui elementos de narrativa e inovação suficientes para que chegue logo dia 05 de Abril. Acredito que uma nova e divertida maneira de se aproveitar um jogo está por chegar, misturando elementos do mundo dos videogames e o da TV em uma história que tem tudo pra ser interessante e bem fundamentada e gráficos de cair o queixo que pode se tornar um padrão de excelência na atual geração.
