Confira nossa análise de Shantae and the Pirate’s Curse

Ao iniciar a jogatina de “Shantae and the Pirate’s Curse” a primeira coisa que me veio a cabeça foi que o jogo me lembrava muito o game do Aladin que joguei na época Super Nintendo, inclusive a ambientação com a música e tal.

O jogo não me agradou muito graficamente, já que possui um estilo “pixelado” tanto no que diz respeito à modelagem dos personagens quanto do ambiente. Estranhamente esse “desleixo” com os gráficos não é apresentado nos personagens que aparecem durante uma interação, sendo estes muito bem trabalhados e desenhados. Posteriormente quando fui iniciar a pesquisa sobre o game descobri que na verdade ele foi desenvolvido para 3DS o que pode ter gerado a escolha do estilo gráfico, mas acredito eu que o portátil teria capacidade de suportar um gráfico que fosse ao nível do apresentado nas interações do próprio game.

A jogabilidade de “Shantae and the Pirate’s Curse” é a clássica de jogos de plataforma 2D, como por exemplo, Aladin de Super Nintendo. Porém o que mais me chamou a atenção foi um fator que se assemelha a outro jogo e que faz com que o jogo perca um pouco de sua dificuldade e diversão, estou falando dos padrões. “Shantae and the Pirate’s Curse” me lembrou muito os jogos do Mega Man nesse quesito, ou seja, os inimigos e chefes do game possuem um comportamento padrão, sendo assim no momento em que você consegue captar esse padrão a batalha se torna mecânica e desinteressante já que basta você seguir um “passo-a-passo” para poder superá-la.

“Shantae and the Pirate’s Curse” muito provavelmente não foi trabalhado como um lançamento para o mercado nacional já que não possui nenhum tipo de localização, tendo seus textos e falas (que na verdade se resume ao nome dos personagens e alguns sons então acho que nem conta) na língua inglesa o que pode afastar jogadores que tenham dificuldade com o idioma.

Um ponto que achei positivo no game é, entra aspas, o seu fator replay. No game você irá encontrar diversos momentos em que inicialmente não poderá acessar determinada área, isso porque você ainda não possui o item ou habilidade necessária para liberar o seu acesso. Sendo assim por diversas vezes você deverá retornar as fases já superadas anteriormente para aí sim poder acessar aquela determinada área e descobrir o seu conteúdo. O que em meu ponto de vista salvou um pouco da jogatina porque desperta a curiosidade de saber o que você poderá encontrar pela frente.

“Shantae and the Pirate’s Curse” com certeza não é um jogo em que você irá finaliza-lo em uma ou duas horas (principalmente se quiser platiná-lo), mas ao mesmo tempo é um jogo repetitivo e enjoativo portanto caso queira realmente conseguir 100%, isso pode se tornar uma coisa bem maçante, sendo assim eu atribuo a ele a classificação Bronze.

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