Confira nossa Análise de Robinson: The Journey.

A História

Robinson é o único sobrevivente de uma catástrofe espacial, ele é salvo por uma cápsula e desce para um planeta na era pré histórica.

Ao cair, estamos em um ninho de Tiranossauros, onde conhecemos HIGS, que é uma espécie de robô “sabe tudo” que fica voando perto de Robin, logo um ovo começa a quebrar e nos apresenta nosso “mascote”, um bebê Tiranossauro carinhosamente chamado de Laika.

O jogo começa um tempo depois que Robin já está instalado no planeta, estamos dentro da sua capsula e o objetivo é vasculhar o planeta em busca de sobreviventes.

PlayStation VR

Este jogo é exclusivo para Playstation VR, então não tem outro jeito de começar a falar dos gráficos senão por esse tópico.

A realidade virtual é algo impressionante, e muito díficil de ser explicada em palavras, só usando os óculos para saber realmente como é.

O que posso dizer é que é uma experiência única e muito imersiva, quando estamos usando o PlayStation VR realmente achamos que estamos em outro lugar, pois o ambiente em que estamos tem profundidade, dependendo do jogo a profundidade das imagens é maior ainda.

Gráficos – Nota 9

Robinson se passa em um ambiente onde o ser humano não tocou ainda, então vemos muita vegetação, rios, animais, e claro dinossauros, os gráficos são muito bonitos, as texturas tem detalhes, e os dinossauros são as coisas mais legais.

Quando aparecem os enormes, como o Estegossauro, aí percebemos o quanto somos pequenos nesse mundo, dominado por esses seres.

SOM – Nota 8

O jogo tem pouca, ou quase nenhuma música, ouvimos mais efeitos sonoros, como um rio, som de cachoeiras, o vento, o bater de asas de pterodáctilos. Nada muito espetacular, mas faz o seu papel.

Controles – Nota 6

Agora chegamos em uma parte complicada pra esse jogo, os temidos controles, pois eu tive um problema com isso.

Esse jogo usa apenas o controle DualShock, movendo o personagem pra frente e pra trás usando o analógico esquerdo e mexemos na câmera usando o segundo analógico, e aí é que está o problema. Quando movimentamos a câmera e mexemos a cabeça ao mesmo tempo pra olhar ao redor, em algumas pessoas isso pode causar náusea e enjoo, eu senti as duas coisas, mas depois fui acostumando, não é uma sensação nada boa, e continuou mesmo eu tendo melhorado um pouco, mas eu queria ver até onde eu aguentaria, e isso se resumiu a cinquenta minutos de jogo ininterruptos sem tirar o VR, depois, simplesmente joguei a toalha.Não aguentei mais.

O personagem anda bem devagar, talvez se ele andasse mais rápido eu teria desistido antes.

Existem várias opções para tentar mudar os controles no jogo e se sentir bem, a que me senti bem foi a que deixava a câmera estática após um toque apenas no controle.Mas isso vai de pessoa pra pessoa.Encontre seu controle e jogue feliz, pois se sentir mal vai de pessoa pra pessoa.

Diversão – Nota 7

O jogo é bem parado no começo onde temos que restaurar a energia do acampamento de Robin tirando barris que estão impedindo a água de correr, após isso encontramos um outro robô tipo o HIGS, e aí saímos na jornada em busca de mais sobreviventes, enquanto isso escaneamos insetos, animais e formas de vida para nosso banco de dados, restauramos mais pontos de energia e vamos encontrando dinossauros.

Veredicto

“Robinson: The Journey” é um game para ser jogado com calma e apreciado. Os gráficos são ótimos e realmente quase chegamos a pensar que estamos em uma selva.

O destaque são os dinossauros mesmo, alguns enormes, outros bem pequenos, mas muito bem detalhados.

Os controles é que atrapalharam a minha diversão um pouco, pois me senti mal em algumas partes.

No geral, é um jogo que merece ser visto e jogado.

Pontos Fortes
– Gráficos bonitos
– Ambientação rica em detalhes
– Muitos dinossauros

Pontos Fracos
– Controles
– Sem legenda nenhuma
– Idiomas: Inglês, Espanhol, Francês…mas nada do Português

Por tudo isso, “Robinson: The Journey” ganha o selo Prata da Gamers e Games

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