Confira nossa análise de Dreamfall Chapters.

Dreamfall Chapters

Mas antes, um pouco de história:

Em meados de 1999 era lançado o jogo para PC “The Longest Journey”, que daria ínicio a saga “Dreamfall”.

Naquela época o jogo era estilo desenho animado, assim como “Full Throttle” e “Monkey Island”, e como os dois, também era um jogo “point and click”, onde nós apontamos a seta do mouse em um objeto e nosso personagem o investiga. O jogo apresentava muitos diálogos e contava com uma história rica e misteriosa, onde conhecemos a primeira protagonista, April, que tinha o objetivo de salvar o mundo.

Por volta de 2006 era lançado um novo jogo, “Dreamfall – The Longest Journey”, dessa vez o jogo aterrisou no Xbox também, além do PC. O jogo foca em três personagens, Zoe Castillo, April Ryan e Kian Alvane, e depois de mais uma vez salvarem o mundo…um terceiro jogo seria lançado, dessa vez em 2014, “Dreamfall Chapters”.

O terceiro jogo veio em formato de capítulos, sendo lançado em 21 de outubro de 2014 e terminando em 17 de junho de 2016.

O começo de outra Jornada

A série “Longest Journey” é definida em dois universos paralelos: Stark, uma futura terra cyberpunk, e Arcadia, sua contraparte de fantasia mágica. “Chapters” acontece no ano de 2220 e continua a história de “Dreamfall”, cujo a protagonista Zoe Castillo tinha descoberto uma conspiração criminosa que visava escravizar Stark e Arcadia por roubar os sonhos de seus moradores. Embora Zoe tenha conseguido interromper os planos dos conspiradores, ela foi traída e deixada em coma no final de “Dreamfall – The Longest Journey”.

Começamos o jogo e estamos em um lugar chamado “Storytime”, que é um universo onde Zoe “vive” durante o coma, lá ela ajuda pessoas que estão presas em pesadelos com seu “poder”, que não foi muito bem explicado.

Para ser bem sincero, é muito díficil começar um jogo pela terceira parte, então, se você não jogou os anteriores, várias coisas ficam sem explicação, e os produtores não fizeram muita questão de resolver esse problema.

Se você não teve contato com os outros jogos da série, ficará perdido, assim como eu fiquei.No geral, é um jogo cheio de conversas, muita investigação, pouca ação, mas onde suas escolhas determinam os futuros acontecimentos do jogo, assim como acontece em “Heavy Rain” e “Beyond Two Souls”.

Os gráficos de “Dreamfall Chapters” estão longe de ser uma obra prima, ainda mais se comparados aos jogos citados logo acima, mas não fazem feio, pois ficamos tão ligados na história que relevamos suas falhas.

Na parte sonora, o destaque fica para trilha sonora, que é magnífica e para os diálogos interessantes.
Os controles fazem sua função, mas as vezes enroscam um pouco, como o jogo é mais conversa e investigação, isso nem influência tanto assim, mas incomoda ás vezes, como por exemplo, ter que focar exatamente no item que quer investigar, estar focado nele, mas a opção de investigar não aparecer.

Conclusão

“Dreamfall Chapters” é mais indicado para os fãs que jogaram os outros jogos, do contrário, você ficará perdido na história, verá diálogos falando sobre personagens que não conhece, pois fizeram parte apenas dos jogos anteriores.

Ponto negativo por não ser localizado para o nosso idioma, ele só conta com Inglês, Alemão e Espanhol, e isso pode afastar muitos jogadores que não dominam esses idiomas simplesmente por conter muitos diálogos.

Por tudo isso, a Gamers recomenda o Selo de Prata para “Dreamfall Chapters”.

Confira nossa live do jogo:

https://www.youtube.com/watch?v=M8bvTawahWc&t=2294s

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