Como o próprio título diz, O Urso Perdido, se trata de um jogo onde temos que encontrar o urso de pelúcia de uma criança que vive em uma floresta com seu pai.
Com influências de Limbo e Inside, o jogo mistura puzzles simples, pulos sincronizados, e uma história bem fraca de pano de fundo.
Tá mas se o jogo é tipo Limbo, então ele é tipo jogos de plataforma, lateralmente, seguindo da esquerda para a direita, então o que o PlayStation VR tem de diferente?
Bom, o que vemos de diferente é um palco como se fosse um teatro e praticamente estamos vendo uma peça sentados confortavelmente em uma poltrona velha em frente à uma tela de cinema.
O diferencial do jogo é que se estamos em uma floresta no outono, folhas cairão bem próximas de nós, é uma espécie de cinema 6D, onde a neblina sai da tela quando estamos em um cenário de um pântano por exemplo, quando chove na tela também chove no lugar que estamos sentados…e assim vai.
É algo até que interessante, pois o cenário onde estamos se transforma a cada cena.
Controlar o personagem é bem simples, basta andar para o lado e pular os buracos, como se fosse um jogo de plataforma mesmo, alguns momentos teremos que usar o dualshock como se fosse uma lanterna para iluminar o cenário, ou usá-lo como se fosse uma manivela.
Os gráficos do jogo são bonitos e vem desenhados, em um PlayStation 4 Pro ele fica mais limpo e sem aquela sensação de vidro embaçado.
Infelizmente o jogo é extremamente curto e os puzzles não são nem um pouco complexos, juntando isso com a dificuldade do jogo que e quase nula, em menos de uma hora é possível terminá-lo, fazendo com que mais uma experiência em realidade virtual seja curta e sem um fator replay.
Por tudo isso, o jogo ganha o selo Prata da Gamers & Games.