Após três anos do primeiro jogo, The Evil Within volta renovado, com gráficos mais bonitos, mecânicas mais fáceis e acessível à todos, principalmente àqueles que gostam do bom e velho “survivor horror”.
Quando joguei o primeiro The Evil Whitin confesso que odiei o jogo, sempre tive problemas com os controles nos jogos da Bethesda, não joguei Skyrim até hoje pois não me adaptei aos controles, tem alguma coisa neles que mesmo eu mexendo em várias configurações, não consigo jogar direito e isso me irrita.
The Evil Whitin não foi diferente, a dificuldade em mirar para atirar nos inimigos me afastou quando cheguei na décima fase, além disso a história estava complexa demais, sem contar aquelas barras pretas em cima e em baixo da tela.
Quando soube que ia lançar uma parte dois, nem me importei, felizmente tive que engolir minhas palavras após jogá-lo, The Evil Within 2 é muito bom!!!
A História
A história é bem simples, Sebastian Castellanos está de volta e mais uma vez precisa entrar na máquina STEM, dessa vez atrás de sua filha Lily que supostamente havia morrido.
O STEM é uma espécie de mundo alternativo onde Lily é o “núcleo”.
Segundo os pesquisadores, somente uma alma pura como a de Lily era capaz de manter muitas almas nesse mundo novo, mas algo deu errado e Lily está perdida na cidade conhecida como Union, além disso há um assassino com poderes extraordinários que ficará atrás de Sebastian, controlando o tempo e mandando monstros horríveis para tentar nos impedir.
Gráficos
Limpos, cheios de detalhes, com várias expressões faciais, e uma cidade de dar inveja à Silent Hill, The Evil Within nos traz a atmosfera Resident Evil, com toques de The Last of Us.
Dessa vez estamos em uma cidade, onde vemos árvores, casas, carros, tudo é muito bem feito, inclusive os monstros.
Não tem nada de muito especial, mas é sem dúvida melhor que o primeiro jogo.
Som
Jogos de terror/horror, sem uma trilha sonora boa não nos assustam e não nos levam a tensão máxima, esse não é o caso desse jogo.
O som ambiente é excelente, com músicas tenebrosas, gritos, grunhidos e muitos sustos.
Um destaque especial fica para a dublagem em português, é sem dúvida uma das melhores dublagens que já ouvi em um jogo, muito profissional e as vozes se encaixaram perfeitamente nos personagens.
Controles
Como mencionei no começo dessa analise, os controles dos jogos da Bethesda nunca me agradaram, mas esse daqui tem algo diferente e me deixou muito feliz ao jogar.
São controles simples, a mira funciona muito bem, talvez minha única reclamação fique pelo fato da câmera ficar muito perto das costas de Sebastian, me lembrou Resident Evil 6, as vezes dificulta um pouco ver ao redor enquanto mira, mas isso não é um problemão, me atrapalhou um pouco, mas nada de mais.
Conclusão
The Evil Within 2 é um ótimo jogo de ação/terror, com alguns puzzles no meio do caminho, muitas armas pra pegar e construir, inimigos sensacionais, muita violência explicita e uma história interessante.
Poder andar pela cidade, explorar cada canto a procura de itens para nos ajudar, fazer missões secundárias, fugir de hordas de monstros sem precisar matar todos é ótimo e deu uma renovada na série.
A velha tela de upgrades está de volta e basta sentar na cadeira de Tatiana mais uma vez para poder evoluir o personagem, além disso, a bancada de criação de armas está lá também.
Se você gosta do gênero survivor horror esse jogo com certeza não poderá faltar na sua coleção, pois ele traz o melhor de Silent Hill, Resident Evil e The Last of Us em um único game.