League of War: VR Arena – Brincando de Guerrinha
Em League of War batalhamos em cima de uma mesa, como se estivéssemos em um campo de guerra de brinquedo, onde de um lado nós ficamos com nosso exército azul e nossas quatro torres que são os alvos do inimigo, e do outro lado da mesa temos nosso oponente com seu exército vermelho e suas quatro torres que são os nossos alvos.
Usando os controles MOVE como se fossem mãos virtuais, pegamos nossos tanques, soldados, helicópteros e colocamos no campo de batalha para que assim cheguem do outro lado e acabem com as quatro torres do inimigo.
Existe um tempo determinado para acabar com as torres, se o tempo acabar, vence quem fez mais pontos.
São oito personagens para escolher no total, onde a única diferença deles está no conjunto de “brinquedos” que tem, infelizmente nós não vemos uma pessoa do outro lado da mesa quando estamos batalhando, mas sim uma silhueta azul como se fosse uma pessoa.
Os “brinquedos” são infinitos?
Não são não, por exemplo, se usamos um tanque ele leva um tempo para aparecer novamente, mas se segurarmos o botão T(gatilho) em cima do local onde ele estava, damos prioridade na “construção”do mesmo e deixamos a construção de outros de lado.
Aí que entra a parte tática, que é onde você vai decidir o que é melhor construir primeiro.
Como o jogo é em realidade virtual, a sensação de que estamos em frente a uma mesa “brincando de guerrinha” é inevitável. Pegar um tanque na mão e olhar de perto é como se estivéssemos segurando um brinquedo.
O jogo tem gráficos bem feitos, principalmente se olharmos os detalhes de perto. São cinco campos de batalha que trazem os cenários de floresta (não muito densa), deserto, cidade destruída, neve e uma estação tecnológica.
Os cenários não influenciam em nada no jogo, mas são bonitos.
Modos de Jogo
Infelizmente o jogo não possui uma história, o modo CAMPANHA é bem simples, temos apenas um personagem para escolher logo de cara, e conforme derrotamos os outros oponentes, vamos desbloqueando personagens e assim vai até abrirmos os oito personagens.
O único personagem que não abrimos é o Coronel Verne, que é o último “chefe”.
Fora isso, temos o modo ARCADE, onde podemos montar nosso exército do jeito que quisermos para enfrentar o computador em uma batalha única.
O que me deixou frustrado é não existir um modo ONLINE, pois seria muito legal brincar de guerra virtual com um amigo.
Dificuldade
Não há níveis de dificuldade para escolher na campanha, mas o jogo vai ficando mais difícil a cada oponente derrotado.
As vezes eles te derrotam em menos de um minuto de jogo, a agressividade até assusta, mas conforme você insiste em dar “continue”, parece que o computador vai ficando com pena de você e diminui drasticamente a dificuldade, dando aquela sensação de que ele pensou: “Ah tadinho dele, vou deixar ele ganhar dessa vez”.
Em quase todas as ocasiões que perdi para o mesmo oponente, na terceira vez que ia enfrentá-lo de novo, eu facilmente o derrotava.
Veredito
League of War não tem nada de especial, mas é bom enquanto dura, é divertido ver os veículos e soldados praticamente em nossas mãos, armar estratégias para derrotar os inimigos é bem interessante, e dá uma sensação boa quando vencemos a disputa.
Infelizmente a ausência de um modo online faz com que logo percamos o interesse por ele, pois após acabar o curtíssimo modo Campanha, sobra apenas o Arcade, que basicamente não agrega nada mais ao jogo.
Além disso, ele possui pouquíssimos troféus e 90% deles fazem parte da história, ou seja, basta jogar para ganhar.