Creed: Rise to Glory – Boxe em Realidade Virtual | Análise

Ricardo Calonga05/10/2018Última Atualização 08/10/2018

Preciso confessar duas coisas para vocês antes de começar essa análise:

Em primeiro lugar: nunca fui fã de jogos de esporte e muito menos BOXE.
E em segundo: Nunca assisti nenhum filme do Rocky.

Sim, sim vergonha pra mim, pois é um dos filmes mais bem falados de todos os tempos, é antigo e está “vivo” até hoje, mas conheço as cenas clássicas e uma hora irei assistir, prometo rs

Bem, dito isso só posso dizer uma coisa sobre Creed: É MUITO BOM!

História

No jogo encarnamos Adonis Creed que é um lutador em ascensão e nosso objetivo é leva-lo à conquista do titulo.

Bem clichê né, mas infelizmente não vejo outro motivo em um jogo desse tipo, temos que ajudar o cara a treinar, depois lutamos, vencemos e pronto, objetivo concluído.

O destaque fica para o fato de sermos treinados pela lenda Rocky Balboa, mas na verdade a história é bem fraca.

Gráficos

Em matéria de imersão, Creed não faz feio e consegue nos transportar para a academia e para os ringues com maestria, infelizmente os gráficos em baixa definição às vezes atrapalham um pouco a experiência, principalmente no que vemos ao longe e enxergando bastante serrilhado e texturas borradas, mas isso não atrapalha o objetivo do jogo, dar porrada no adversário.

Jogabilidade

Agora vamos ao principal quesito, em Creed os controles MOVE funcionam MUITO BEM, dentro do jogo vemos nossos braços e nosso corpo, o que não é muito comum em jogos VR.

Mas aqui temos um corpo bem feito, braços e mãos (luvas nesse caso rs) que realmente funcionam e nos dão uma ótima sensação de estar no jogo.

Sempre antes de uma luta, voltamos à academia para treinar, lá precisamos bater em sacos de areia, bonecos, e outras coisas, mas pra mim o destaque fica para a esteira, onde precisamos manter os botões move apertados e balançar os braços como se estivéssemos correndo de verdade, é um exercício e tanto, aliás o jogo em si é um baita de um exercício, em dez minutos socando o ar eu já estava cansado, suado e com os braços doendo (e ficaram doendo por mais 3 dias, sim sou sedentário hahaha), mas não parei de jogar até acabar. Os golpes que aplicamos nos adversários são perfeitos e dão aquele gosto de estar batendo em alguém mesmo – Nota do editor: Não batam nas pessoas, amiguinhos, paz acima de tudo.

Falando em bater, quando apanhamos muito, nossa consciência sai do corpo e temos que fazer o movimento de correr (com os moves) para voltar ao corpo, achei bem interessante.

Após terminar o curtíssimo modo história, temos o modo Freeplay, onde escolhemos nosso personagem (sim podemos ser o Rocky) e um adversário pra bater (ou apanhar rs), mas o melhor de tudo é o modo online, onde podemos socar aquele amigo convencido sem ter que machuca-lo de verdade hahaha

Som

A parte sonora é muito boa e faz o seu papel de nos manter imersos no universo de Rocky, até a música do treinamento dá as caras no jogo, mas não estou falando de Eye of the Tiger, que este que vos escreve fez questão de colocar no vídeo de gameplay haha

O som dos golpes é muito convincente, os aplausos e até as músicas são muito boas.

Diversão

Socar o ar é muito divertido, e fazendo isso na realidade virtual torna uma experiência perfeita, o modo história é um pouco curto e depois não sobra muito do que fazer a não ser brigar no freeplay e no modo online, que é divertidíssimo. Com toda a certeza a maior diversão está aqui.

Para quem curte boxe, é uma ótima pedida!