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GRIS – Uma experiência visual | Análise

Analisado no Nintendo Switch

 

Disponível para Nintendo Switch e PC, desenvolvido pela Nomada Studio e publicado pela Devolver Digital, GRIS é uma experiência visual que deixará o jogador maravilhado.

Após os acontecimentos iniciais, o jogador controlará Gris, uma jovem com o único objetivo de seguir em frente. Sem explicações sobre comandos e em um ambiente sem muitas cores, o jogador irá se aventurar em um jogo que encanta em cada novo bioma apresentado.

 

 

O objetivo principal dessa jovem é recuperar as cores do mundo bem como sua própria voz, perdida por causas misteriosas. Em um jogo com formato de plataforma, ela deve recuperar estrelas que a ajudarão a passar por caminhos antes inacessíveis e também dar a ela novas habilidades para resolver os quebra cabeças leves que o jogo possui. Alguns cenários possuem desafios um pouco mais complexos que fazem com que o jogador raciocine um pouco e pode demandar algumas tentativas para entender como resolvê-lo, porém, não de uma forma frustrante. Estes desafios recompensam o jogador com outros tipos de estrelas “colecionáveis”. Apesar de ser gratificante para o jogador completar esses desafios, encontrá-los pode ser difícil por GRIS se tratar de um jogo completamente linear, sem mapas, o que pode fazer com que o jogador vá para o lado “certo” antes de explorar o restante do cenário e ser impossibilitado de voltar.

Ao explorar ruínas, florestas, cavernas e rios o jogador irá encontrar ao final de cada cenário uma estátua que irá recuperar uma cor específica do mundo. Por se tratar de uma experiência visual, o jogador é poupado de frustrações, mortes ou perigo, apesar da possibilidade dos poucos inimigos surpreenderem os jogadores.

 

 

Com um visual muito bem trabalhado e uma mistura de alguns estilos como aquarela, desenhos e pinturas digitais, cenários que parecem saídos de um caderno de rascunhos, o trabalho de animação faz com que tudo combine, encantando nas cenas de recuperação das cores e dando um novo ar ao mundo de Gris.

A trilha também é encantadora, com notas de instrumentos de corda e sopro de forma serena que se alteram a cada novo cenário, sempre conversando com os diferentes biomas, tendo também notas mais pesadas e rápidas em momentos de ação ou clímax.

 

 

Veredito

Apesar de curto, com aproximadamente 3 horas de duração, GRIS entrega a experiência visual a que foi desenvolvido. Com diferentes biomas, quebra cabeças leves e alguns um pouco mais complexos, é o tipo de jogo para jogadores que gostam ou desejam conhecer algo leve e admirar as diferentes artes que o jogo trás.

GRIS

R$ 32,99
9.5

Nota

9.5/10

Positivos

  • Visuais belíssimos
  • Trilha sonora que combina muito bem com os cenários
  • Quebra cabeças leves e interessantes

Negativos

  • Curta duração
  • Sua linearidade que pode impedir que o jogador faça desafios antes de prosseguir com a história

Diogo Espindola

Formado em Marketing. Nintendista assumido e fã da franquia Zelda, porém também apaixonado por jogos de ritmo e JRPGs.
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