Hoje, as empresas Gearbox Software e 2K lançaram o Borderlands Science, um jogo interativo dentro do Borderlands 3, que convida os jogadores a mapear o microbioma intestinal humano para avançar em estudos médicos vitais e ganhar recompensas no jogo. Essa grande iniciativa é resultado de parcerias internacionais com pesquisadores e cientistas da Universidade McGill, da Massively Multiplayer Online Science (MMOS) e da Microsetta Initiative na UC San Diego School of Medicine. A estrela e cientista do Big Bang Theory indicada ao Emmy, Dr. Mayim Bialik, emprestou sua voz ao projeto, ajudando a guiar os jogadores em sua jornada.
“Vemos a Borderlands Science como uma oportunidade de usar a enorme popularidade do Borderlands 3 para promover o bem social”, disse o co-fundador da Gearbox Software, Randy Pitchford. “A Borderlands Science é a vanguarda de um novo nexo entre entretenimento e saúde: um jogo inovador dentro do jogo, completo com pontuações, progressão e recompensas, onde seu tempo de jogo gera dados tangíveis que serão aplicados para melhorar a pesquisa, ajudando a curar doenças e contribuindo para a comunidade médica em geral.”
Trilhões de micróbios habitam o corpo humano – alguns dos quais podem estar associados a condições como doença inflamatória intestinal, diabetes, autismo, Parkinson, Alzheimer, câncer, obesidade, alergias e muito mais. O mapeamento desses micróbios ajudará os cientistas a entendê-los melhor e fornecerá uma base importante para futuros estudos de microbiomas que podem levar a diagnósticos mais sensíveis e tratamentos personalizados. No entanto, devido ao número de micróbios, os computadores lutam para relacioná-los, o que torna quase impossível mapear o intestino.
É aí que entra a Borderlands Science, um mini-videogame dentro do Borderlands 3. Aproveitando a amplitude da comunidade de videogames, o projeto agrupa as habilidades dos jogadores e as aplica ao mapeamento do bioma intestinal humano, salvando centenas de milhares de pesquisadores médicos de horas no treinamento de computadores para fazer o mesmo.
A Borderlands Science codifica o DNA de cada micróbio intestinal como uma sequência de tijolos de quatro formas e cores diferentes. Os jogadores conectam essas formas coloridas para ajudar os cientistas a estimar a semelhança entre cada micróbio. Quanto mais os jogadores resolvem os quebra-cabeças, mais eles ajudam a decodificar o microbioma intestinal humano, ao mesmo tempo em que recebem recompensas que podem ser usadas em Borderlands 3.
“Estamos sempre procurando novos parceiros no campo dos jogos, e isso é um ajuste perfeito para nós”, disse o CEO e co-fundador da MMOS, Attila Szantner. “Criamos o MMOS para conectar pesquisa científica e videogame como uma experiência de jogo ininterrupta, e foi exatamente isso que se tornou. Acredito que os jogadores do Borderlands 3 que avançam na pesquisa de microbiomas mudarão a maneira de pensar sobre os videogames.”
“Foi uma escolha simples juntar-se à Gearbox e seus parceiros para tornar a ciência de Borderlands uma realidade”, disse Jérôme Waldispühl, professor da Universidade McGill. “Trabalhar para ajudar a alinhar a comunidade de jogos com o campo biomédico permite que esses dois grupos apaixonados trabalhem juntos em direção a um resultado que talvez não possamos perceber sem o esforço colaborativo”.
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