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Task Force Kampas – Um shmup de estilo clássico | Análise

Task Force Kampas é um bom jogo do estilo, não cria nada, mas trás elementos que o faz parecer novo

Analisado no PlayStation 4 Pro


Task Force Kampas é um jogo de tiro e scroll vertical, foi produzido pela Casiopea e publicado pela Eastasiasoft, foi lançado para PlayStation 4, PlayStation Vita, Xbox One e Nintendo Switch no dia 5 de maio de 2020.

O jogo é um puro shoot ‘em up, bem aos moldes de clássicos jogos japoneses do estilo, não existe uma história, escolha a dificuldade, um personagem e atire em tudo que se move na tela, simples assim.

Task Force Kampas

De início Task Force Kampas tem poucas opções disponíveis, são três opções de naves já habilitadas, uma mais balanceada, outra com mais poder de fogo e uma com mais pontos de vida, duas estão fechadas e podem ser resgatadas, seja coletando os “Cocos”, pequenos dinossauros que são libertados durante as batalhas ou ainda vencendo o game pelo menos uma vez.

O game possui um grande número de desbloqueáveis, além as naves, temos opções de filtros, por padrão o game usa um filtro de CRT, as antigas telas de tubo, mas ele pode ser desligado, outros como cor sépia, fósforo verde (como dos mais antigos ainda monitores de computador), estão entre as opções disponíveis, o jogo ainda oferece opções de dificuldade, a cada uma batida, outra mais difícil é liberada e é ai que chegamos num ponto crucial do game.

Task Force Kampas

Task Force Kampas como um bom jogo do estilo shmup, shoot ‘em up ou ainda o mais conhecido “jogo de navinha”, não é nem de longe um game fácil, mesmo jogando no easy você vai penar, é o típico game fácil de pegar, difícil de dominar, sim, isso é real quando aplicado a esse jogo, ele é muito fácil de começo, mas se você não se dedicar e insistir não vai sair disso nunca.

A jogabilidade é muito simples, você tem um botão para atirar e outro para confirmar, que só funciona nos menus, para controlar sua nave você pode escolher entre o analógico ou o direcional digital, eu particularmente tive melhor controle pelo d-pad, do que pelo analógico, mas vai de gosto. Dependendo da nave escolhida você tem diferenças entre poder de fogo e vida, quando se está em batalha e recebe dano automaticamente um escudo é criado em volta da sua nave por um curto período de tempo, aproveite esse tempo para limpar o máximo possível de inimigos na tela de uma vez, já que assim que o escudo acabar essa é a sua chance para desativar o canhão de tiro e recuperar HP.

Task Force Kampas

A mecânica apesar de boa, no fundo não funciona tão bem assim, afinal, quando você para de atirar a tela rapidamente se enche de projéteis, e alguns deles não somem com a rolagem, ficando um ambiente ainda mais caótico e perigoso que antes, junte a isso a geração procedural do cenário e você corre o risco de ter logo de início um cenário bastante hostil. Outro ponto a se considerar é o de que quando você recebe o dano e o escudo é ligado, tudo fica num tom vermelho, dificultando a visão entre projéteis, inimigos e sua nave, fora que pelo período que ele está ativo, de nada adianta parar de atirar, sua nave não vai recuperar HP.

Graficamente dizendo, Task Force Kampas é ok, ele não cria nada de novo, seus efeitos não são nada de outro mundo, nem mesmo os filtros criam algo impressionante, poderia ser melhor, a trilha sonora é boa e não cansa facilmente, ela na verdade instiga você a ir mais e mais vezes, o jogo não tem suporte ao nosso idioma, mas nem faz falta.

Task Force Kampas

Concluindo, Task Force Kampas é um bom jogo do estilo, não cria nada novo, mas trás elementos como a geração procedural do cenários e mecânicas, como a parada dos canhões para recuperar HP como novidade, pelo seu preço ele vale a pena pelo desafio, mas entrega uma experiência muito simples para de fato merecer mais.

Confira o vídeo de gameplay de Task Force Kampas

 

Task Force Kampas

6

Nota

6.0/10

Positivos

  • Ele é frenético
  • Instiga a jogar mais
  • A trilha sonora é boa

Negativos

  • A mecânica principal não funciona bem
  • Morreu? Começa do zero!

Saulo Fernandes

Publicitário de formação, editor do Gamers & Games desde 2015. Gosto de jogos de exploração, aventura e corrida, comecei a jogar no Master System, mas o meu console queridinho até hoje é o GameCube.
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