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Vampire: The Masquerade – Swansong – Interessante, mas deixa a desejar | Análise

Emem, Leysha e Galeb será os responsáveis pela investigação em nome do príncipe dos vampiros de Boston.

Analisado no PlayStation 4


Baseado em uma franquia já consolidada dentro do universo RPG, Vampire: The Masquerade apresenta seu novo título: Swansong. Um jogo que diferentemente dos anteriores, põe a ação de lado abrindo espaço para uma narrativa mais densa. Mas será que um jogo consegue prender os players até o fim apenas baseado em narrativa? Fica aí o questionamento!

Três protagonistas serão necessários para solucionar um misterioso tiroteio que ocorreu na cidade e instaurou um alerta vermelho que pode ter tornado pública a informação que vampiros existem. Emem, Leysha e Galeb serão os responsáveis pela investigação em nome do príncipe dos vampiros de Boston. Caso você seja um jogador de primeira viagem como eu, certamente ficou perdido ao ser apresentado a esses nomes, e tá tudo bem. O erro é da Big Bad Wolf Studios que entregou um enredo com personagens já estabelecidos dentro de uma história que já estava rolando sem uma apresentação prévia para atualizar novos fãs, ou seja, a princípio, apenas os fãs dos jogos anteriores não sofrerão para se conectar aos personagens, a narrativa ou mesmo com as características de cada clã. Embora seja um jogo com uma narrativa complexa e envolvente, ele erra rudemente ao entregar uma atmosfera pouco acolhedora aos novatos.

 

Vampire The Masquerade - Swansong

Pensando em familiaridade com o jogo, ele segue um sistema de escolha de alternativas (algo que já vimos em outros jogos por aí), permitindo que o jogo se desenvolva e flua sob influência das suas respostas. Porém, querendo abranger as características de um RPG de mesa, você precisa depositar pontos em elementos de habilidades específicas, para que elas te auxiliem durante toda a sua jornada investigativa. Como isso funciona na prática? Simples: Determinadas respostas não estão liberadas para o seu personagem, uma vez que ele não se encontra apto para tal linha de pensamento, de modo que algumas ações também se encontrem indisponíveis caso seu personagem não tenha a habilidade necessária. Ao meu ponto de vista, essa mecânica encorpa o jogo, tornando-o mais realista.

Vampire The Masquerade - Swansong

O gráfico do jogo é extremamente volátil, ele entrega ambientes, efeitos de luz e sombra impecáveis, porém os modelos dos personagens, assim como seus detalhes chegam a ser horríveis em certos momentos, tanto em textura, quanto em movimentação. É realmente triste ver um jogo com tamanho potencial ser tão negligenciado no que compreende o refinamento antes de ser lançado. A trilha sonora é bem funcional, tornando momentos sérios muito mais denso com a aplicação da sonoridade correta, deixando o jogador mais tenso também, uma vez que fica tudo mais orgânico devido a música. O jogo está todo localizado em Português do Brasil, contanto com legendas e interface em nosso idioma, isso é algo muito bem vindo.

Vampire: The Masquerade – Swansong é um jogo especificamente feito para os fãs que já estão inseridos na atmosfera da franquia, levando em consideração que os novatos ficarão perdidos sobre alguns assuntos que ninguém se importou em explicar, dessa forma os recém chegados vão sofrer mais para pegar o ritmo do jogo. Embora apresente um gráfico volúvel e alguns defeitos que se sobressaem as suas qualidades em seu decorrer, o jogo não é ruim, mas é necessário fazer um levantamento de fatores que influenciarão em sua aquisição pelos novatos. Que estes defeitos sejam corrigidos pelo estúdio em títulos posteriores. Existem duas opções para quem quer conhecer este universo: jogue os títulos anteriores ou pesquise muito antes de jogar este, para que sua experiência seja menos frustrante.

Confira neste vídeo de gameplay a primeira missão de Vampire: The Masquerade – Swansong:

Vampire: The Masquerade - Swansong

7.2

Nota

7.2/10

Positivos

  • Narrativa
  • Sonorização

Negativos

  • Gráficos voláteis

Thiago Richeliê

Um otimista cauteloso que sofre influências da desastrosa Lei de Murphy! Fisioterapeuta, amante de Games, o louco das Séries, apaixonado por Filmes e que chora ouvindo Músicas.
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