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Minha experiência com a Tokyo Game Show 2022

Um pouco do que vi e experimentei no meu primeiro evento gamer internacional

A TGS com certeza é um evento enorme e único que reúne muitas facetas do universo de mercado de jogos. E a proporção de espaço dedicado para cada uma dessas facetas é surpreendente.

Lojas oficiais com produtos exclusivos de algumas das desenvolvedoras presentes no evento como Capcom, Square Enix até a Kojima Productions mesmo não tendo tido um estande para mostrar alguma novidade sobre sua próxima produção. Também haviam diversas lojas não oficiais, mas vendendo muitos produtos de diferentes jogos.

Espaços dedicados para empresas/times de e-Sports promovendo encontros de fãs com jogadores profissionais. Uma área relativamente grande dedicada a Realidade Virtual com empresas grandes como a Meta e seu produto em destaque Meta Quest 2 e algumas empresas indies com jogos que parecem promissores. Havia também uma área dedicada a jogos de celular que é um mercado que continuamente cresce no mundo inteiro.  Escolas de design de jogos e empresas de comunicação e marketing também estavam presentes no evento.

Falei sobre alguns jogos em posts anteriores, mas também consegui dar uma olhada em outros destaques que também não demonstraram tanto interesse do público presente, seja por sua proximidade de lançamento e disponibilidade de demonstração já disponível ou até mesmo, por ser um produto que não é realmente novo.

No espaço da Square-Enix mesmo, eu falei sobre Forspoken, mas ainda pude experimentar FFVII Crisis Core, esse apesar de bastante antecipado e ter sido destaque no estande, o remaster da prequel de Final Fantasy VII não traz novidades além de uma adaptação gráfica em seus modelos, cenários e em sua interface.

Na demonstração tínhamos um pouco de combate com soldados e ninjas e um outro contra Ifrit, também revemos Yuffie, Angeal e Sephiroth, este enquanto ainda era “mocinho”. Apesar de poucas novidades, os jogadores estão ansiosos para rever a prequel na mesma engine de FFVII Remake.

Talvez pouco conhecido no Ocidente, Star Ocean é uma longa franquia que existe desde o Famicon (o Nintendinho Japonês). Sua 6ª entrada chega no próximo mês e conta com diversas atualizações na jogabilidade para se equiparar aos novos RPGs de ação do mercado, como uma mobilidade rápida e fluida pelo mapa de mundo aberto e batalhas rápidas e dinâmicas.

Na demonstração disponível tínhamos duas opções, espiar um pouco da história e ver o que o roteiro reserva para os jogadores ou testar um pouco da jogabilidade de combate controlando uma equipe de 4 personagens com diferentes estilos de luta a enfrentando inimigos aleatórios num cenário simples – e agradável de ver – que parece ser uma das áreas iniciais do jogo.

Na Koei Tecmo testei Wo Long: Fallen Dynasty que apesar de parecer muito interessante por sua ambientação na China Imperial, é mais um souls-like que virá ao mercado, desenvolvido pela mesma equipe de Nioh.

Na Konami vi um pouco de como é o Super Bomberman 2, que traz diversos personagens de outros jogos da desenvolvedora no mesmo estilo gráfico do jogo, ele também tem de algumas mecânicas novas que trazem um dinamismo para as partidas como pegar e jogar as bombas mais longe e poder chutá-las para tentar acertar um adversário.

Por fim também pude ter uma pequena experiência de como é jogar no SteamDeck, o “pc gamer portátil” da Valve. Um pouco maior e mais pesado que o Nintendo Switch, o console/equipamento/periférico é bem interessante, possui tela touch, 4 botões que podem ser configurados para diferentes funções além de todos os botões comuns e um bom processamento. Joguei um pouco de Homem-Aranha Remaster e apesar de ter levado um tempo para o jogo abrir, a qualidade gráfica e a velocidade de resposta foram bastante satisfatórias.

E essa foi a minha experiência/cobertura com a TGS2022, meu primeiro evento gamer internacional, onde até então eu só tinha a Brasil Game Show como referência, se você quiser ver todo o conteúdo que eu e a equipe do site aqui no Brasil fizeram sobre a Tokyo Game Show, basta acessar esse link.

Diogo Espindola

Formado em Marketing. Nintendista assumido e fã da franquia Zelda, porém também apaixonado por jogos de ritmo e JRPGs.
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