O episódio exibido ontem na HBO trouxe ainda mais ação e suspense para a bagagem da jornada de Joel, Tess e Ellie. Depois da revelação do episódio anterior, Tess e Joel se encontram em um espiral de desconfiança, enquanto Elie descobre um novo mundo, até então desconhecido para ela, mas bem explorado pela dupla encarregada de levá-la ao seu destino.
As cenas são absurdamente tensas, com um grau de estruturação impecável e uma fotografia que merece ser indicada à futuras premiações. O segundo episódio trata também de se aprofundar na amplitude do universo de The Last Of Us, oferecendo uma panorâmica alternativa do início da pandemia do Cordyceps, onde temos o ponto de vista de uma cientista tendo seu primeiro contato com a infecção em humanos.
O suspense desenvolvido no episódio é a cereja do bolo, onde toda a experiência vivida por gamers ao redor do mundo foi novamente revivida, com cenas agonizantes por cada esbarrão, tropeço ou mínimo de barulho feito, que pode custar uma vida.
À medida que o episódio vai se desenrolando, a jornada vai ficando cada vez mais complicada e todo o espectro de suspense chega ao fim quando temos um sacrifício que dá um nó na garganta. Porque mesmo não conhecendo tão bem os personagens, a série, assim como o jogo, faz um trabalho de imersão e afinidade muito complexo e calculando, nos dando a impressão de todos serem familiares e produzir sentimentos diversos no público.
Depois de um excelente primeiro episódio que você pode conferir a análise AQUI, The Last Of Us da HBO entregou um segundo episódio ainda melhor!