Semana passada tivemos um episódio absurdamente sensível que mexeu com os fãs de diversas formas, neste último domingo não seria diferente, afinal, The Last of Us tem entregado um episódio melhor que o outro!
Retornando o foco aos protagonistas, Joel e Ellie, a série apresentou cenas impactantes que finalmente destacam a aproximação de os protagonistas, que assim como no jogo, foi sensível e gradativa. Utilizando o carro deixado por Bill, ambos seguem o caminho em busca de Tommy, com intuito de conseguir informações sobre uma base dos Vagalumes. Logo de início, o novo espectro que circunda a ambientação da série é definido, Joel e Ellie começam quebrar a parede de desconfiança que há entre eles, permitindo então, uma possível aproximação.
Seguindo à risca os moldes do jogo, durante a jornada de carro, Ellie solta suas famigeradas piadas ruins, que se estendem por todo o episódio, tentando trazer à tona um alívio cômico que toda produção sobre apocalipse merece, oferecendo uma dinâmica muito fluída. Mas essa viagem é interrompida quando por motivos maiores eles são forçados a fazer um desvio por uma cidade que teve sua Zona de Quarentena completamente tomada por criaturas piores que os zumbis: HUMANOS!
Seguindo os capítulos do game, esse é o momento do arco de Pittsburgh, um dos mais longos do jogo, porém na série, eles fizeram alguns reajustes, para trazer uma densidade narrativa mais coerente e assim, amarrar o roteiro de forma mais eficaz. Sem muita enrolação, Ellie e Joel são encurralados pelos sobreviventes da ZQ, fazendo-os perder o carro e tendo que continuar a jornada a pé, mas antes de seguir este caminho, precisam escapar da cidade sem cruzar o caminho de ninguém. No primeiro confronto, Ellie é brutal e fere um garoto e passa a carregar um peso na consciência e se mostra ainda mais humana do que já sabíamos que ela era.
Ellie e Joel se esgueiram por uma cidade tomada por cores fortes, ambientações urbanas depredadas que a natureza vem retomando aos poucos, com carros largados nas suas e muitos corpos espalhados, assim como é no jogo. Diante dessa contextualização, os atores simplesmente entregam a alma na interpretação. Eles possuem uma dinâmica profissional incrível e tudo fui naturalmente, conforme vão se acostumando com a presença do outro, criando assim novos vínculos, através de diálogos mais frequentes, acompanhados pelas piadas ruins (porém engraçadas) de Ellie durante todo o episódio, fazendo com que Joel ria, criando assim, a cena mais interessante sobre os dois, até agora!
O episódio termina com a aparição agressiva de dois personagens já conhecidos pelos gamers, deixando uma ponta solta e muita curiosidade no espectador. Mesmo com tantos acontecimentos, este é o episódio mais curto até agora, durando apenas 45 minutos, mas que desempenha bem o papel de aprofundar o relacionamento de Joel e Ellie, destacando o talento de atuação de Ramsey e Pascal. Mas não só isso, o episódio também deixou inúmeros questionamentos no ar!
Caso não tenham lido nossa análise do 3º episódio, cliquem AQUI!