Analisado no PlayStation 4
Hitman é uma franquia que dispensa apresentações, bem como seu protagonista, o Agente 47. Toda a atmosfera que circunda o submundo dos assassinos de aluguel é incrivelmente bem elaborada e exploradas nos jogos já lançados. Mas para elevar o nível de qualidade, agora temos o modo FREELANCER que veio para aprimorar Hitman: World of Assassination.
Cronologicamente, o jogo tem como pano de fundo fatos após Hitman 3, mostrando o Agente 47 e Diana operando um novo serviço de assassinatos, só que desta vez completamente independentes, sem qualquer relação com a ICA, organização que eles trabalhavam. Nesse modo Freelancer está incluso uma nova localização que oferece uma sensação de pertencimento, uma vez que ele simula a vida de um assassino de aluguel, que consiste em ter um local seguro para personalizar e planejar suas missões. Conforme vamos progredindo no modo, mais áreas da casa ficam disponíveis, aumentando assim a capacidade de personalização.
As histórias consistem em organizações secretas da máfia e outros órgãos que estão comprometendo lugares e populações, trazendo todo o encanto que esse universo pode oferecer, tornando o jogo ainda mais atrativo. Todo esse rolê da casa segura para organização pessoal e profissional associado ao fato de que não é algo preso à história principal, mas sim em se especializar no ramo e aumentar o arsenal e os espaços comuns da casa, deixam o jogo com um gosto diferenciado de que tudo que é já é bom, pode ser melhorado.
Em sua essência, Hitman sempre traz aquela sensação gostosa que só o stealth proporciona: manipular toda o cenário e conduzir as abordagens de acordo com a dinâmica pessoal de cada um. Em um mercado cheio de jogos barulhentos e sangrentos (que por sinal, eu adoro), Hitman se destaca por manter uma classe diferenciada no quesito assassinar. Assassin’s Creed tem em sua base, uma mecânica stealth muito bem desenvolvida, mas Hitman eleva esse aspecto e se mantém como o melhor jogo de stealth no mercado e digo isso, sem menosprezar os outros, uma vez que há espaço para todos entre nós.
No jogo, temos acesso a um computador que disponibiliza as missões que compõem as campanhas que representam empresas criminosas. Por qual missão começar, é uma prerrogativa do jogador e ela levará o Agente 47 para diversos locais no mundo, onde o objetivo é localizar e eliminar os membros, sempre exigindo estratégias diferenciadas durante a gameplay. Após concluir as tarefas, voltamos à casa segura com o propósito de reabastecer os suprimentos ou armazenar itens que encontramos ao longo do caminho.
O modo Freelancer entrega uma experiência consistente, que instiga o player a jogar de forma personalizada. A parte ruim do jogo é que que ele não possui legendas em português, o que pode ser desafiador para quem não tem experiência com o idioma inglês. Caso isso não seja um problema para você, é só sucesso!
Do meu ponto de vista, o modo Freelancer inserido em Hitman 3 (que agora passa a se chamar Hitman: World of Assassination), é um presentão da IO Interactive aos fãs, uma vez que oferece desafios incríveis e inúmeras possibilidades de gameplay em espectro de planejamento estratégico associado a uma casa segura completamente personalizável e uma jogabilidade gostosinha. Vale muito, muito a pena e este vos escreve, recomenda fortemente!
Caso não tenham lido acesso a minha review de Hitman 3 aqui.