CONVERGENCE: A League of Legends Story – Mecânicas divertidas no mundo de Runeterra | Análise
O jogo se passa no mundo fictício de Runeterra, mais especificamente em Zaun, onde Ekko mora.
Analisado no PC
CONVERGENCE: A League of Legends Story é um jogo plataforma 2D de ação e aventura desenvolvido pela Double Stallion e distribuído pela Riot Forge e conta a história de um dos personagens mais famosos da história do League of Legends, o viajante no tempo Ekko.
O jogo se passa no mundo fictício de Runeterra, mais especificamente em Zaun, onde Ekko mora. No game você enfrenta os desafios da cidade dos vapores com todas as habilidades que o viajante no tempo possui, dentre elas, bater com sua espada de energia, jogar seu disco energético, e a mais importante e a mais característica do jogo e do personagem, voltar no tempo, essa que é a habilidade mais importante do jogo, mas isso falaremos mais à frente.
O jogo é bem similar ao game de ação e aventura que reinventou o gênero de plataforma 2D, Hollow Knight, portanto o sentimento de exploração e de um mundo aberto são bem presentes em toda a narrativa da gameplay. Assim como seu jogo “irmão”, você vai e volta no vasto mapa liberando habilidades novas para o seu personagem, para explorar todos os cantos de Zaun descobrindo histórias e side-quests por todo o mapa.
Esse é o ciclo de Gameplay, portanto para os jogadores que gostarem do estilo de “ida-e-volta” assim como Hollow Knight, e estão familiarizados com o gênero Metroidvania, se darão muito bem em CONVERGENCE: A League of Legends Story.
Para explorar Zaun e combater os mercenários Zaunitas, Ekko contara com um panteão de habilidades, essas que são o ponto alto do jogo, sendo a Gameplay de combate, a parte onde o game mais brilha, é extremamente divertido enfrentar dúzias e dúzias de inimigos com todas as habilidades que Ekko possui, dentre elas, as habilidades conhecidas do campeão no jogo League of Legends, como seu Giratempo (Q) e até mesmo sua famosa ultimate Cronoquebra (R), onde o personagem volta no tempo e dá um imenso dano em área, explodindo todos os seus inimigos ao seu redor.
Essas habilidades podem ser upadas ao decorrer do jogo, afastando o tédio da sua Gameplay, sempre renovando com outros combos e formas diferentes de jogar e destroçar seus inimigos. Para isso o game também conta com uma variedade de inimigos que obrigam o jogador a criar novas estratégias sempre.
Em quesitos gráficos o jogo peca um pouco às vezes, e apesar de ser estilizado é muito difícil você se acostumar com algumas coisas. Muitas vezes os gráficos parecem daqueles jogos de Flash antigos, que parecem que simplesmente não combinam sabe? Mas esse detalhe de forma alguma estraga a Gameplay, só deixa uma sensação estranha durante ela.
O que acontece também em relação a trilha sonora. Em comparação com a referência Hollow Knight, que tem uma trilha sonora marcante e essencial para a narrativa da história, com músicas que entram na cabeça do jogador e automaticamente aparecem na Playlist do seu Spotify. CONVERGENCE: A League of Legends não tem esse efeito, pelo contrário, todas as músicas parecem genéricas e sem aquele brilho característico desse tipo de jogo, o que para alguns pode ser um fator determinante para sua decisão de comprar o jogo ou não.
Portanto, CONVERGENCE: A League of Legends Story será amado por alguns, e desgostado por outros, mas definitivamente é um jogo que brilha em sua proposta; ser um bom jogo de plataforma aos moldes de sucessos recentes, como Hollow Knight e Ori and the Will of the Wisps no mundo fantástico de Runeterra.