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Hellsweeper VR – Não é para qualquer um | Análise

A parte dos controles é um pouco complicada no começo mas basta algumas jogadas para pegar o jeito

Analisado no PlayStation VR2


Existem dois tipos de jogos que particularmente não faço questão alguma de jogar: os estilos “Souls” e os “Roguelikes, e esses jogos exigem algo que este que vos escreve não tem, que é paciência e perseverança.

Desenvolvido pela MIXED REALMS, mesmo estúdio de Sairento VR, e distribuído pela Vertigo Games, Hellsweeper se enquadra na área do roguelike, e é um jogo de ação e combate frenético em primeira pessoa onde exploramos o inferno por várias dimensões matando demônios e seres abomináveis até nos tornarmos um Hellsweeper que seria em uma tradução básica, um “Varredor do Inferno”.

Hellsweeper VR

Depois de um breve tutorial nos encontramos no Hall, que é a zona livre de demônios, onde podemos rever os tutoriais, aprender novas técnicas (que não são poucas), podemos adquirir novas skins para nosso personagem, salvar o jogo e escolher os próximos desafios. Para aqueles que quiserem uma jogabilidade um pouco mais “amigável”, aconselho a escolher logo de cara a dificuldade “Friendly” que nos dá mais itens e upgrades para tentarmos passar pelos atos.

São 4 fases/arenas que enfrentamos antes de enfrentar o Chefe, mas caso você morra em alguma delas sempre voltará do começo sem nenhum dos upgrades. Logo no começo já podemos escolher duas de nossas armas que são uma espada, um “revólver”, ou a magia de fogo, escolha duas, uma fica de fora. Aí podemos escolher mais habilidades tipo a telecinese, um upgrade para arma ou uma nova chance caso morra no processo. Em cada dificuldade essas opções mudam, então não vá achando que sempre terá uma “nova vida” nessa primeira escolha. Nas dimensões há vários inimigos que devem ser totalmente destruídos para podermos passar, nessas fases existem vários totens que ao serem destruídos nos dão “dinheiro” para comprar upgrades, e chaves para abrir os baús que contêm upgrades.

Hellsweeper VR

A parte dos controles é um pouco complicada no começo mas basta algumas jogadas para pegar o jeito, vou dar uma dica logo de cara, sempre mantenha as armas nos mesmo slots para você não se perder na hora de “invocá-las”, pois o jeito de invocar as armas pode deixar qualquer um doido e fazer a gente querer jogar os controles na parede quando não invocamos certo, enfim vou tentar explicar, existem quatro slots como se fossem o direcional digital do controle Sense,  o com a seta para cima basta segurar o L2 e R2 e jogar o controle para cima para invocar um espada em cada mão (ou alguma outra arma que escolha colocar aí), no meu caso era a espada, o slot com a seta para baixo basta segurar o botão e jogar o controle para baixo para invocar a arma, aí existem os outros movimentos que temos que fazer, os dois precisamos deixas as mãos juntas e jogar uma pra direita e outra para esquerda, ou a mão direita para esquerda e a mão esquerda para direita, sei que parece meio complicado na explicação mas no jogo fica mais óbvio. Enfim, o problema é lembrar o que cada movimento vai fazer, pois para recarregar as armas você precisa jogar o controle para direita ou esquerda, e isso embaralha a cabeça um pouco. Mas como eu disse, depois de um pouco de perseverança e paciência, tudo é possível.

Hellsweeper VR

Deixando essa parte de lado, podemos correr/andar com o analógico esquerdo e, pular usando o teleporte com o analógico direito, aí sem nenhuma surpresa, também existe o bullet time que desacelera o tempo tipo Matrix para facilitar um pouco nossa vida. A vibração dos controles funciona bem, mas a parte dos gatilhos sense não tem função, diferente dos óculos que reage as pancadas mais fortes e vibra na cabeça. Apesar dos controles parecerem confusos, funcionam muito bem.

Graficamente falando, Hellsweeper mostra ambientes bem carregados com as cores vermelha e preta, trazendo bem o inferno para dentro do VR, infelizmente ele peca um pouco na parte da resolução apresentando alguns pontos sem importância para história bem embaçados, tipo velas, algumas pedras e uma sensação de que não está em alta resolução, mesmo assim não é ruim, só não dá pra comparar com jogos mais famosos tipo Resident Evil, Horizon, ou o meu queridinho Red Matter 2 que fica no topo em matéria de gráficos no PSVR2 até o momento.

Hellsweeper VR

O som do jogo é muito bom trazendo músicas frenéticas e pesadas, tanto quanto as vozes dos monstros e efeitos sonoros das armas que não fazem feio ao trazer uma qualidade muito limpa em nossos ouvidos.

Como eu disse lá em cima, Hellsweeper não é para qualquer um, pois traz uma dificuldade alta mesmo nos níveis teoricamente mais fáceis, mas se você é fã de roguelikes, com certeza vai gostar. Juntando tudo minha nota final é 7.5

Confira no vídeo abaixo as primeiras impressões de Hellsweeper VR:

Hellsweeper VR

7.5

Nota

7.5/10

Positivos

  • Gráficos satisfatórios
  • Jogabilidade interessante, mas um pouco confusa no começo
  • Dificuldade alta, ótimo para quem ama Roguelikes
  • Uma grande variedade de armas e movimentos
  • Trilha sonora ótima

Negativos

  • Gráficos em baixa para média resolução
  • Funções do controle SENSE não utilizadas
  • Falta do idioma em português
  • Pode afugentar algumas pessoas pela dificuldade alta
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