Gazzlers – Diversão simples sem compromisso | Análise

Graficamente Gazzlers puxa mais para o lado cartunesco muito parecido com Borderlands

Analisado no PlayStation VR2


“O que é Gazzlers” – Essa foi a primeira pergunta que fiz na hora que vi que tinha essa análise para ser feita, e a resposta veio logo de cara quando acessei o jogo. Gazzlers são nossos inimigos nesse shooter frenético onde temos que defender nosso trem antes que eles acabem com a gente sem dó nem piedade em várias ondas onde morrer é apenas o primeiro passo.

A bordo de um trem estranho em um futuro pós apocalíptico que me remeteu muito ao mundo de Borderlands, temos que atirar com nossa arma, recarregar, nos defender com nosso escudo, desviar dos tiros inimigos, fazer upgrades temporários a cada onda de inimigos vencida e coletar sucata atirando em balões pois é com ela que compraremos upgrades definitivos que farão nossa vida mais fácil, então prepare-se para ser derrotado muitas vezes e repetir incansavelmente as mesmas fases pois um deslize pode ser fatal.

Graficamente Gazzlers puxa mais para o lado cartunesco muito parecido com Borderlands, a imagem é limpa, livre de serrilhamento, embaçados ou borrões, mas claramente não é um jogo de nova geração pois a meu ver se daria muito bem no PSVR1, devido ao gráfico não ter nada de especial, mas principalmente em relação aos controles que são simples e só usam os gatilhos.

Falando em controles, eles usam bem as funções do SENSE no quesito de dar aquela travadinha no gatilho quando atiramos, o controle esquerdo serve para pegarmos a munição que fica no chão ao lado esquerdo e também fazer um escudo com alguma durabilidade aparecer para nos defendermos dos tiros, o controle direito é a arma, e na caixinha ao lado direito no chão fica nossa cápsula de vidas extra, no começo temos apenas uma mas ao longo do jogo basta ir juntando sucatas para comprar mais, e aproveitando a deixa, os óculos também vibra quando levamos danos dos inimigos, que além das funções do Sense também é uma particularidade do conjunto do PSVR2.

O som e as músicas são bem legais e trazem uma atmosfera bem enérgica para as fases que são repletas de inimigos com seus grunhidos características.

Particularmente não sou fã de jogos com “enemy waves”, ou aqui para nós, ondas de inimigos, e Gazzlers não foge muito à regra, é um jogo sem uma história, repetitivo e não me prende tanto quanto os outros jogos, é apenas um jogo casual sem aquele compromisso de ficarmos horas em uma única missão.

Confira no vídeo abaixo as primeiras impressões de Gazzlers:

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