Fala galera? Hoje vamos falar sobre esse anime que te captura logo de cara e não deixa você ver outra coisa.
Com muitas referências a jogos e cultura geek/pop esse anime possui muitas surpresas em sua história, a sinopse do anime me lembra um reclamação de muitas pessoas que eu conheço por aí:
“Quando foi a última vez que joguei um jogo que não fosse um lixo?”
Este é um mundo num futuro próximo em que os jogos que usam telas para exibição são classificados como retrô. Qualquer coisa que não consiga acompanhar a tecnologia de VR de última geração é chamada de “jogo porcaria”, e vários jogos porcaria são lançados dia após dia. Aqueles que dedicam suas vidas a dominar esses jogos são chamados de “caçadores de porcaria”, e Rakuro Hizutome é um desses. O jogo que ele escolheu para enfrentar a seguir é Shangri-La Frontier, um “jogo de nível divino” que tem um total de 30 milhões de jogadores. Amigos online… Um mundo expansivo… Encontros com rivais… Tudo isso está mudando Rakuro e o destino de todos os outros jogadores! O melhor conto de aventura do mais forte do jogador de “jogos porcaria” está prestes a começar!
Bom, só por aqui já dá para entender um pouco do que eu quero dizer né?
O anime lançado em 2023 originalmente surgiu como uma série de livros e depois adaptado para mangá pela Shonen Magazine.
O anime não é somente uma história divertida e cheia de ação, mas é também uma reprodução fiel das sensações de ficar imerso num mundo online como em um Ragnarok Online ou Final Fantasy XIV.
Uma coisa que me chamou bastante atenção nesse anime, foi a capacidade dele transmitir a sensação de jogar videogame para outras mídias, coisa que já conhecemos em outros animes, mas não tão certeiro o quanto Shangri-La Frontier consegue.
Tudo começa com o adolescente Rakuro Hizutome terminando mais um jogo que ele considera horrível chamado Faeria Chronicle Online.
Logo percebemos que o prazer/ódio recreativo do jovem é procurar os piores jogos já lançados, pois ele enxerga os defeitos técnicos como uma dificuldade a mais a ser superada. Em busca de uma nova aventura ruim, Hizutome vai para sua loja de games favorita, já que nesse mundo tudo vive em torno do mercado de videogame em realidade virtual que praticamente comanda até mesmo o mercado alimentício, e lá é único local possível para encontrar esses famosos “jogos ruins”.
Chegando na loja, a vendedora que já o conhece o convence a experimentar uma experiência positiva pra variar, o sucesso do momento Shangri-La Frontier, um MMORPG com milhões de jogadores. Embora Sunraku não perceba a verdadeira intenção da vendedora (aproximar o gamer de uma jogadora apaixonada por ele), o adolescente gosta da ideia e compra o jogo.
Chegando em casa ele se vê fascinado por tudo, sejam os gráficos e os personagens até descobrir que seu “inimigo” também é o amor da sua vida.
Não quero dar spoilers, porque a abertura do anime já faz isso logo de cara, e é algo que me deixa bem chateado, assista por sua conta e risco:
Mas acho que o que me pegou bastante em Shangri-La Frontier é o quanto a história é empolgante e te faz ter muitos altos e baixos, com momentos em que você está rindo muito e do nada alguém te dá uma pancada e te chama pra briga. A trama está sempre andando para a frente, em parte porque Sunraku tem aquela personalidade chata e detestável que adoramos acompanhar, e por outro lado a obra captura exatamente a experiência de viver um jogo online mesmo para aqueles que não são acostumados ou não gostam.
O anime foi uma febre no Japão e teve seu lançamento semanalmente no Brasil pela Crunchyroll, com legendas em português, porém hoje já possui dublagem, possuindo dois “cour” seguidos e aproximadamente 24 episódios durante duas temporadas consecutivas e uma nova temporada que chega em breve com episódios em média de 25m de duração.
Já o mangá é publicado no Brasil pela editora Panini e é fácil encontrar os primeiros volumes.
E aí? Tem alguma dica ou sugestão? Deixe seu comentário e nos acompanhe nas redes sociais.
Até a próxima e que o poder da rede de morfagem esteja com você.