Analisado no PC
Dead Island 2, desde seu lançamento, tem uma proposta clara de satirizar grande parte dos jogos de zumbis que já vêm se saturando ao longo dos anos, porém, assim como grande parte dos jogos que critica, o grandioso jogo da Dambuster cai na mesma armadilha de monotonia e repetição ao longo de sua jornada, acabando em um clássico “mais do mesmo”, que somente parte dos fãs do gênero vão se divertir até seu longo e arrastado final.
Apesar disso, mesmo com esses evidentes problemas, Dead Island 2 é uma experiência interessante, especialmente considerando seus maravilhosos gráficos e ambientação, que complementam muito bem a ideia divertida e satírica do jogo.
Essa descrição de Dead Island 2 pode ser usada de ponta a ponta para sua mais nova DLC: Dead Island 2: SoLA, que foi lançada dia 17 de abril deste ano e nos traz novamente para a cidade caótica e pós-apocalíptica do jogo, aproveitando o cenário caótico de um festival de música em Los Angeles para criar uma atmosfera aterrorizantemente divertida e brutal, trazendo novamente a já conhecida experiência que cerca todo o game.
A expansão SoLA, que dura aproximadamente 3 horas, aproveita de forma magnífica os maravilhosos gráficos trazidos pelo game para criar um festival de música completamente caótico, belo e condizente com a loucura já apresentada no jogo, trazendo novos itens, armas, cards de progressão de personagem e inimigos únicos, além de um boss final que traz uma das experiências mais desafiadoras do game.
Porém, o maior problema quando analisamos friamente essa DLC de Dead Island 2 é claro: a grande similaridade com a já conhecida fórmula do jogo; transformando a experiência da DLC SoLA em algo levemente tedioso, como igualmente apresentado nas outras 40 horas de gameplay do game, e, apesar de ter uma experiência boa e extremamente agradável para um jogador de primeira viagem, o conteúdo adicional não é feito para ser jogado de forma isolada, sendo um complemento ao jogo original, transformando a curta experiência em algo entediante e sem muita novidade.
Apesar disso, a expansão acerta em sua curta experiência, trazendo para o jogador que gostou da jornada e buscava mais da experiência de Dead Island 2, uma dose ideal de gameplay para matar a saudade do jogo que, pelas suas primeiras horas, é extremamente divertido, porém, que acaba se tornando entediante e monótono ao longo do tempo.
Por fim, a DLC SoLA é perfeita para os amantes do jogo, que conseguiram passar pelas suas longas horas de gameplay sem se entediar, porém, não é recomendável para aqueles que acabaram desistindo da jornada satírica do game por sua repetição e monotonia. SoLA traz o que Dead Island 2 tem de melhor, porém, por sua grande similaridade com o jogo original, esse acaba sendo o seu maior problema.