Analisado no PlayStation VR2
Desenvolvido e lançado pela Vertigo Games em dezembro de 2016 para os principais óculos de realidade virtual da época, incluindo o PlayStation VR1, Arizona Sunshine trás um mundo pós apocalíptico dominado por mortos vivos e que agora recebe uma versão atualizada com gráficos aprimorados, iluminação melhorada, além de trazer todas as DLCs já lançadas para ele, também trás modo história cooperativo, e modo hordas pra quem gosta de um bom desafio.
Na história somos um personagem sem nome que logo no início encontra um sinal de rádio, ele parece estar naquela situação há muito tempo pois com seu humor ácido chama todos os mortos-vivos de Fredie. Nosso objetivo é seguir um caminho linear para procurar um sinal de rádio mais forte enfrentando muitos zumbis, coletando armas, procurando chaves e alavancas para continuar nosso caminho.
Joguei Arizona Sunshine lá no PSVR1, ele tinha suporte para o AIM Controller e foi só assim que consegui jogar Arizona naquela época, pois os controles MOVE eram terríveis para jogar jogos que tinha que se movimentar, depois de um tempo a gente até pegava o jeito, mas mesmo assim eram controles terríveis, então o suporte para o Aim me ajudou bastante, hoje temos os maravilhosos controles do PSVR2 para compensar essa época, além de gráficos muito mais bonitos, e se você jogou o Arizona Sunshine 2 com certeza vai perceber que esse REMAKE é baseado nele, pois os gráficos estão muito parecidos.
As texturas estão bonitas, uma iluminação ótima e muitos elementos foram inseridos nessa versão, principalmente em detalhes, como na água, pele, vegetação e nos mortos-vivos que tem uma variedade maior e não parecem tão falsos como na versão original, mesmo assim o jogo ainda é em estilo desenho, bem diferente de títulos como Resident Evil 4 Remake e Resident Evil Village. A maioria dos cenários é na região árida trazendo cores alaranjadas, um sol de rachar, cactos e muitas rochas, além disso temos cenários dentro de minas bem escuras que dificultam a nossa visão de verdade quando estamos lá dentro.
Os controles estão excelentes, trazendo várias configurações de conforto e jogabilidade, no PSVR2 os controles têm os gatilhos adaptáveis trazendo aquela dureza ao apertá-los, além disso, nosso headset vibra quando somos atacados.
Assim como em Arizona Sunshine 2, os itens importantes são armazenados em um lugar onde não ocupam o espaço de outros como armas, granadas e munição, e falando em munição prepare-se para acumular muita munição pois vem pouquíssimas balas em cada cartucho de arma, isso foi algo que me irritou um pouco para falar a verdade.
O som é ótimo trazendo a ótima dublagem e humor para o jogo, tirando isso temos os velhos grunhidos de zumbis, barulhos de tiros e explosões que fazem seu papel de nos deixar imersos na realidade virtual.
Com pouco mais de duas horas de jogo você consegue terminar o modo história tranquilamente, mas para os caçadores de troféu e platina, esse tempo irá aumentar consideravelmente, principalmente se você incluir todos os troféus das DLC’s.
Particularmente não gostei tanto do Arizona Sunshine Remake como eu imaginava que ia gostar desde a vez que joguei no PSVR1, uma das coisas que mais me irrita nesse tipo de jogo é ter que gastar quase toda munição que acumulei pois tenho que matar todos os zumbis de uma área para abrir uma porta que eu já tinha ido atrás de uma chave, alavanca ou ligado a energia depois de ter apertado o botão para abrir. Jogar com um amigo com certeza é mais divertido do que sozinho, pois dá para ir conversando e gastando menos munição.
Um dos pontos fortes desse REMAKE é que finalmente a Vertigo trouxe um jogo com legendas em português, o que facilita muito para quem entende pouco outros idiomas.
Se você já tem o jogo para PSVR1 poderá adquirir a atualização para PSVR2 por um valor de $9,99 dólares, o que dá mais ou menos uns R$ 55,00 reais na PSN Brasileira, se você ainda não tem o game, tanto na PlayStation Store, quanto na Steam ele está com um preço amigável e desconto para o lançamento, o que com certeza vale muito para um remake tão bem feito.