Red Dead Redemption – Demorou, mas finalmente este “velho” jogo chegou aos PCs | Análise

Analisado no PC


Red Dead Redemption é um jogo de ação e aventura desenvolvido e distribuído pela Rockstar Games. Inicialmente lançado em 2010 para PlayStation 3 e Xbox 360, o título recebeu versões para as plataformas Nintendo Switch e PlayStation 4 em 2023 e agora finalmente está chegando ao PC com o port feito pela Double Eleven.

Depois de 14 anos de seu lançamento, Red Dead Redemption finalmente chega aos PCs com uma versão que traz pequenas melhorias, em um conjunto simples que não exige nada grandioso para se jogar com qualidade.

Lançado em 2010 e sendo um sucesso comercial no PlayStation 3 e Xbox 360. Red Dead Redemption nos apresenta a saga de John Marston, um “ex fora da lei” que é forçado a aceitar um trabalho de pistoleiro em troca da segurança de sua família. O título fez sucesso e recebeu atualizações que introduziram o modo zumbi e posteriormente garantiam a sequência Red Dead Redemption 2 que foi lançada em 2018/19 para os consoles e PC.

Desde seu lançamento, o jogo de certa forma ficou no esquecimento durante anos, só recebendo uma nova versão em 2023 para o PS4 e Switch que atualizou a experiência para os consoles mais atuais, com a versão de PS4 sendo compatível com o PS5. Agora finalmente temos o port para PC que não traz novidades, mas adiciona e dá suporte a praticamente todos os recursos das máquinas modernas.

Este não é um remake nem mesmo um remaster e da mesma forma que no PlayStation 4 e Nintendo Switch nós simplesmente temos um port do jogo original para o PC, lembrando que não existe versão para Xbox, pois os Xbox One / Series possuem retrocompatibilidade com o Xbox 360 e pela falta desse recurso a versão de PlayStation 3 acabou presa no console que saiu de produção a um bom tempo.

Chega de enrolação, a versão de Red Dead Redemption para PC traz um conjunto composto pela maior parte dos recursos mais atuais disponíveis e outros tipicamente esperados em ports. O título chega com o típico suporte a maiores resoluções que incluem 4K nativo, Ultrawide (21:9) e Super Ultrawide (32:9), temos quadros liberados com taxas de atualização de até 144 Hz, recursos de upscaling NVIDIA DLSS 3.7 com frame generation e AMD FSR 3.0, além de suporte a controles e a teclado e mouse.

Nos gráficos nós temos as típicas configurações de jogos para PC que incluem opções de textura, sombras, efeitos e outros. Como dito mais acima, este não é um remake nem um remaster e a qualidade gráfica se mantém fiel ao original, com modelos legais, mas datados para os dias atuais. Em relação a melhorias, a versão de PC traz pequenas adições entre elas uma maior distância de renderização e melhores efeitos de sombra e iluminação, estes que só serão realmente perceptíveis caso você coloque as duas versões lado a lado e no geral as novas versões trazem uma experiência consistente independentemente da plataforma.

Este é um jogo lançado a 14 anos atrás e apesar dos requisitos serem conservadores, a performance do port é boa e não é preciso ter uma máquina mais atual para se jogar em uma boa qualidade. Contudo apesar de ser um bom jogo, é difícil não o comparar com sua sequência mais atual e quem jogou Red Dead Redemption 2 irá notar um certo retrocesso em mecânicas e eventos.

No final, Red Dead Redemption demorou, mas finalmente chegou aos PCs, com um port bem feito que adiciona novos recursos da plataforma, mas não modifica os visuais nem mesmo a experiência que de certa forma aparenta estar datada. Por não ser um título novo, o preço cobrado no port é salgado e neste lançamento eu prefiro recomendá-lo para quem nunca o jogou, do contrário é melhor esperar por uma promoção.

Confira o começo de Red Dead Redemption no PC no vídeo abaixo:

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