
A Good Shepherd Entertainment (responsável por títulos como Dicefolk e Monster Train) e a desenvolvedora Violet Saint anunciaram o lançamento de Moroi, uma aventura hack-and-slash de fantasia sombria inspirada no folclore romeno, no heavy metal e no surrealismo de David Lynch. O jogo chegará ao PC via Steam no dia 30 de abril.
Em Moroi, o jogador se vê preso no Motor Cósmico, um labirinto monstruoso de corredores infinitos, engrenagens enferrujadas e carne em decomposição. Sem memória do próprio nome, dos pecados cometidos ou do passado, resta apenas lutar para sobreviver nesse reino de tormento, habitado por criaturas grotescas cujo humor macabro é o único alívio em meio ao caos. A experiência é estilizada como fantasia sombria, um subgênero marcado por cenários distópicos e atmosferas opressivas.
Nesse mundo, a violência é moeda corrente. Magos, guardas dourados e mortos-vivos amaldiçoados marcham em um pesadelo sem fim, e o jogador é arrastado para seu ritmo. A defesa se dá por meio de armas absurdas, como os dentes afiados de um pato senciente, ou com o auxílio de uma lua poderosa, capaz de lançar projéteis contra os inimigos. A cada passo, novas ameaças e horrores aguardam.
Além do combate brutal, o Motor Cósmico apresenta quebra-cabeças perturbadores, que exigem mais do que lógica para serem resolvidos. Beber sangue para abrir portas, induzir vômitos para revelar passagens ou escavar as entranhas de uma alma perdida são algumas das soluções necessárias para progredir. Cada avanço exige um sacrifício, cada resposta deixa uma ferida.
Ao longo da jornada, o jogador interage com habitantes excêntricos e condenados, descobrindo verdades cruéis sobre si mesmo e o mundo ao redor, entremeadas por raros momentos de humor negro. A fuga é a única esperança, mas as escolhas feitas ao longo do caminho determinam o destino final — que pode ser ainda mais aterrorizante do que o próprio Motor Cósmico.
Moroi promete uma experiência intensa, mesclando combate visceral, quebra-cabeças macabros e uma narrativa repleta de horror e absurdo. Resta saber se o jogador conseguirá manter a sanidade até o fim.